terça-feira, 6 de abril de 2010

(mais) um dia daqueles.

Terça-feira de muita chuva no Estado do Rio de Janeiro. Mais um dia daqueles...

Quem leu os posts anteriores talvez vá saber que não estou falando tão somente dos alagamentos que causaram um caos tremendo no trânsito; das encostas que dasabaram; das casas inundadas e coisas perdidas; do monte de lixo nas ruas e todos os problemas que, infelizmente, já estão costumazes nas duas maiores cidades do país após algumas horas (sic) de chuva.

Quem já leu um certo post anterior vai saber, talvez, que estou falando de minha paura por guarda-chuvas.
E a cada chuva que (não) passa esses objetos se multiplicam e se tornam cada vez mais letais perigosos.

Ontem, quando a chuva caiu, fui pego de surpresa e então estava sem a minha arma de proteção, e isso foi um grande teste pra meus reflexos, para minha esquiva.  Era uma de sombrinha ponta vindo pela direita e eu desviando para a esquerda, outra ponta aparecendo e eu tendo que me abaixar, daí  logo surgia uma ponteira de "familhão" já na altura da canela, e sem mais nem menos virava um indivíduo com o "guarda-sol" debaixo do braço e aquela ponta quase rasgando meu baço... Era uma loucura que só, já estava quase me sentindo o Neo de Matrix na famosa e épica cena do tiroteio.

Mas hoje foi a prova mor, o teste dos testes. Saindo da estação do metro na Carioca e virando a esquina da Av. Rio Branco, sem mais nem menos duas varetas desemcapadas de um guarda-chuva preto. Aquelas duas longas e finas pontas, sequenciais, vindo em minha direção, na altura dos meus olhos... O que faço agora? Pensei. E numa fração de segundos pude me ver sendo alvejado justamente nos olhos e a imaginei como seria a vida com a visão prejudicada (claro sem esquecer do sangue jorrando no melhor estilo mangá/anime) e paralelamente já fui calculando a velocidade de aproximação e a distância do guarda-chuva, idealizando meus movimentos de fuga e o resultado dessa equação foi inclinar o corpo para trás flexinando os joelhos em um ângulo aproximado de 32,5 graus fazendo uma rotação dorsal iniciada pelo ombro direito e no sentido horário.

Agora imaginem só você a cara das pessoas ao ver um maluco fazendo a posição da dança da cordinha no meio da Av. Rio Branco em pleno dia de calamidade provocada pela chuva.

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