quinta-feira, 4 de março de 2010

Umbrella

Esses últimos dias tem sido chuvosos aqui no Rio, e eles me trouxeram à tona um medo.

Tá bom, tá bom... eu sei que vocês vão rir de mim, mas dias de chuva me fazem perceber que eu tenho medo de sombrinha. Não tenho medo do objeto em siç a sombrinha sozinha não é capaz de fazer mal a ninguém, o problema é a maneira como ela é utilizada.

Nunca fui fã desse objeto, sempre preferi tomar chuva a sair de casa carregando uma sombrinha/guarda-chuva pensando na possibilidade de talvez, quem sabe, derrepente, cair uma eventual chuva. Mas as vezes é inevitável, não tem como sair de casa para um compromisso e chegar no local completamente molhado.

E é durante o trajeto que minha paura se manifesta. Aquelas dezenas de centenas de pessoas andando por aí, se espremendo nas calçadas com uma sombrinha aberta e aquelas pontas apontando... Dá nervoso só de falar.

Sei que, parte do que vou falar, é exagero e viagem minha, mas fico imaginando uma daquelas pontas acertando, furando meu olho, saindo aquele rio de sangue no melhor estilo mangá, eu gritando e tentando conter a sangueira com as mãos, pessoas correndo apavoradas e eu ficando caolho.

Além disso, ainda tem aquelas sombrinhonas, com uma ponta de metal que geralmente as pessoas deixam para trás enquanto andam e repentinamente viram de um lado para o outro ou param sem se importar se aquilo vai atingir alguém, perfurar uma barriga, deixar uma poça de sangue...

Enfim, viajo para caramba, mas realmente fico apreensivo de andar no meio daquele monte de sombrinhas achando que a qualquer momento posso ser alvejado no olho. Conversando sobre isso meu pai a solução que ele me deu foi: use sombrinha também, e ao invés de usá-la para atacar, faça dela um escudo.

Meu pai é mesmo um cara que sabe das coisas.

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